segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uma breve análise dos times nos jogos de sábado do maranhense




Taticamente qualquer avaliação nesse momento sobre os times que jogaram no último sábado ainda é muito precoce. Isso porque os técnicos tiveram pouco tempo para organizar seus times. Assim também qualquer avaliação mais profunda ainda não cabe neste momento. Porém, podemos sim fazer uma avaliação das impressões que tivemos a respeito do desempenho dos times nos jogos. 

As impressões negativas ficaram por conta de Maranhão e Imperatriz. O técnico Raimundinho Lopes não inventou muito e seguiu a linha clássica formando seu time em um 4-4-2. Juninho Arcanjo, uma das principais contratações da equipe para a sequência do estadual, ficou com a responsabilidade de organizar o time e isso não seria diferente. Mas devido a uma certa desorganização e espaçamento entre as linhas, o MAC teve muita dificuldade para construir jogadas. O outro meia da equipe, Samuel, não esteve bem e foi apenas um privilegiado telespectador dentro de campo. Enfim, o Maranhão não apresentou nada de muito importante. A desorganização do time no geral ficou como o ponto negativo e que Raimundinho terá que quebrar um pouco mais a cabeça para encarar o Moto. Já o Cavalo de Aço também não se encontrou muito dentro das quatro linhas. Com pouca criação e jogando muito pelos lados do campo, a principal contratação do time para a sequência do estadual pouco apareceu, o atacante Giva. Esperava um Imperatriz um pouco mais organizado, mas a equipe Cavalina não estava tão perdida dentro de campo. Talvez um pouco mais de sequência o time deverá se apresentar melhor. 

Já as impressões positivas ficaram por conta do Sampaio Corrêa e a estreia de Marcio Diogo pelo Juventude Samas. O técnico Léo Condé conseguiu organizar minimamente seu time. Os jogadores bolivianos pareciam saber exatamente o que fazer dentro de campo e seguindo a risca aquilo que parece ter sido orientado pelo seu comandante taticamente. Ficou bem claro que Roney e Diego Tavares atuariam mais pelos lados do campo, mas não tão abertos a ponto de serem chamados de pontas, à moda antiga. Porém, acredito que é do lado esquerdo que Roney rende mais. Tanto que o gol sai após ele trocar o lado com Tavares na segunda etapa. Dessa forma, Daniel Penha ficou com a função de encostar um pouco mais no centrovante Jackson e atuando mais por dentro. Por fim, Eloir atuando como segundo volante onde acredito que ele rende mais, apesar de ter pouco acrescentado na partida. Com relação ao Juventude Samas, era bem aquilo que já esperávamos. O time fez contratações pontuais e manteve uma forma de jogar com seus remanescentes. Marlon Cutrim escalou aquilo que tem de melhor e apresentou um meio campo bem interessante liderado por Márcio Diogo, principal contratação da equipe para a sequência da temporada. Além disso, o time apresentou uma artilharia bem variada no seu ataque. Por exemplo, na segunda etapa Marlon fez a opção por um ataque bem mais leve formado por Emerson Nike e Marciano já que o time Maqueano ofertou isso para o Juventude quando foi para cima da equipe do interior. 

Enfim, essas foram as primeiras impressões sobre as equipes que fizeram a sua reestreia. A expectativa que tínhamos de um novo estadual está se consolidado apesar de outras equipes ainda não terem atuado. O que ainda pode nos fazer lembrar o estadual antes da suspensão ficará por conta do Moto Club. Isso porque o time foi o que menos contratou e manteve sua base para a sequência do estadual. Agora é esperar se o time Rubro-Negro lembrará aquele de antes da paralisação.