Foto: Hiago Ferreira |
Já diz o clichê do futebol: em time que está ganhando não se mexe! Mesmo clichê, essa máxima do futebol ajuda a explicar a queda do Moto na série D para o América. Algumas mudanças feitas durante a fase de mata-mata da competição colaboraram sim para esse desfecho infeliz. Vamos aos fatos!
Começando por uma mudança que pegou muito torcedor de surpresa, mandar jogos no estádio Castelão. Era praticamente unanimidade entre torcedores e aparentemente diretoria e jogadores a importância do estádio Nhozinho Santos nos jogos do Papão. Pois é, só parecia. Nem precisa citar exemplos desta campanha para mostrar o quanto o estádio ajudou o time em vitória dentro dos seus domínios. Porém, aqui trabalhamos com fatos. O exemplo mais marcante foi a vitória diante do Fluminense do Piauí. Uma vitória histórica nos momentos finais da partida. Naquele momento essa sinergia entre torcida, jogadores e estádio parecia selada chegando ao seu ápice. Todos os envolvidos destacam que a torcida teve o seu papel e peso na virada. Sendo assim, precisava mesmo mudar de estádio na fase mais decisiva?
Outra mudança que pegou muita gente de surpresa mais uma vez foram as escolhas feitas por Júlio César Nunes. Podemos em todos os quatro jogos do mata-mata questionar algumas decisões tomadas pelo treinador. As várias tentativas de jogar de acordo com o adversário e o contexto, mostrou um Júlio César meio que perdido dentro de suas decisões que definitivamente não deram certo. Posso colocar um pouco na conta da falta de experiência. Afinal, essa foi a primeira vez que o treinador se viu diante dessa situação. Porém, nesse ponto que fica ainda mais o questionamento, porque mudar tanto nessa fase decisiva? Não tinha mistério. Fazer o simples e principalmente manter o que está dando certo. Não que você não possa mudar. Sim, mude! Mas não desfigure muito o seu time. O mata-mata é momento de evitar o máximo os erros. As mudanças em demasia podem levar a erros sem necessidade.
Enfim, a eliminação do Moto tem alguns pontos que merecem ser destacados e que ajudam a explicar a queda na competição. Porém, os erros cometidos também servem de lição. Esse é o ponto! Espero que o Moto tenha aprendido com eles.
Outra mudança que pegou muita gente de surpresa mais uma vez foram as escolhas feitas por Júlio César Nunes. Podemos em todos os quatro jogos do mata-mata questionar algumas decisões tomadas pelo treinador. As várias tentativas de jogar de acordo com o adversário e o contexto, mostrou um Júlio César meio que perdido dentro de suas decisões que definitivamente não deram certo. Posso colocar um pouco na conta da falta de experiência. Afinal, essa foi a primeira vez que o treinador se viu diante dessa situação. Porém, nesse ponto que fica ainda mais o questionamento, porque mudar tanto nessa fase decisiva? Não tinha mistério. Fazer o simples e principalmente manter o que está dando certo. Não que você não possa mudar. Sim, mude! Mas não desfigure muito o seu time. O mata-mata é momento de evitar o máximo os erros. As mudanças em demasia podem levar a erros sem necessidade.
Enfim, a eliminação do Moto tem alguns pontos que merecem ser destacados e que ajudam a explicar a queda na competição. Porém, os erros cometidos também servem de lição. Esse é o ponto! Espero que o Moto tenha aprendido com eles.