domingo, 23 de agosto de 2015

Futebol maranhense e o problema crônico da falta de dinheiro


Sampaio Corrêa e Imperatriz são os representantes do nosso futebol no cenário nacional. Na série D, o time Cavalino está com possibilidades de avançar para a próxima fase da competição. No último sábado, venceu o Guarani de Juazeiro por 3 a 2.

Já o Sampaio Corrêa vem fazendo uma excelente campanha na série B. Na última rodada venceu simplesmente o todo poderoso e líder da competição o Vitória-BA. Com o triunfo, o tricolor chegou ao tão sonhado G-4 da competição. Em suma, duas grandes campanhas dos nossos representantes. 

Infelizmente, outra coisa que os times tem em comum é a falta de investidores e dinheiro para jogarem os campeonatos. É notório e escrachado esse problema no nosso futebol. No Sampaio, o presidente Sérgio Frota a todo momento grita e clama aos quatro cantos por investidores. O mandatário, sempre em suas entrevistas, afirma que o que falta para o time é dinheiro. E ele  tem total razão. O tricolor faz boas contratações, mas quando os jogadores se destacam é praticamente impossível segurá-los. O caso mais recente foi do atacante Robert, para não citar Uillian Correia, Eloir entre outros.  E não só por isso. Outros elementos também estão envolvidos nesse contexto. Dinheiro para alimentação, melhores condições para jogadores entre outras coisas. O futebol custa caro.

Já no Imperatriz a situação é muito delicada. Com dois meses de salários atrasados a diretoria ameaça abandonar o barco. A todo momento briga-se para os nossos times voltarem ao cenário do futebol de forma significativa.  Porém, quando se caminha nesse sentido falta o dinheiro. E mais uma vez isso está evidente nos nossos times. Até quando? As coisas podem melhorar a curto prazo? E a longo prazo? São questionamentos sem respostas. Hoje o país vive uma crise, mas o problema não é de agora no nosso futebol. Aos trancos e barrancos e com muita luta o Sampaio conseguiu chegar e se manter na série B. Caso consiga o acesso, as coisas vão mudar? Boa pergunta.